A febre emocional afeta crianças e adultos em diferentes etapas da vida. Além das questões físicas, as emoções e sentimentos também desempenham um papel importante, influenciando o bem-estar psicológico, mental e físico. Compreender as causas dessas oscilações e aprender a controlá-las pode ajudar a prevenir outras doenças.
A febre emocional, também conhecida como febre psicogênica, geralmente tem origem psicológica e surge em momentos de estresse elevado, nervosismo e ansiedade. Está frequentemente associada a transtornos mentais e transtorno de ansiedade generalizada, mas pode se manifestar em pessoas sem histórico anterior, especialmente diante de mudanças na rotina e situações novas.
Os sintomas da febre emocional aparecem rapidamente e podem desaparecer em um ou dois dias. Estes incluem sensação de calor intenso, dor de cabeça, insônia, fadiga, transpiração excessiva, vermelhidão no rosto e aumento dos batimentos cardíacos. Se os sintomas persistirem e se acompanharem de desânimo e falta de apetite, é aconselhável procurar ajuda médica.
A febre emocional é desencadeada por emoções negativas como tristeza, saudade, decepção e preocupação, bem como por traumas emocionais. Essas são situações que desencadeiam o estresse emocional, levando a reações fisiológicas como o aumento da temperatura corporal.
O tratamento da febre emocional é conduzido por psiquiatras ou psicólogos e pode envolver o uso de medicamentos como analgésicos, ansiolíticos ou antidepressivos. O diagnóstico é feito por eliminação, descartando outras possíveis causas, e observando a duração e os sintomas apresentados.
Em crianças, é fundamental estar atento a mudanças comportamentais que podem indicar a presença da febre emocional, especialmente durante momentos de grande euforia ou apatia. Fatores como mudanças na escola, separação dos pais ou brigas com amigos podem desencadear essas emoções e sintomas.
Entender e lidar com nossas emoções é crucial em todos os aspectos da vida, seja em casa, escola ou trabalho. A saúde mental é essencial para o bem-estar. Lidar com imprevistos e surpresas da vida pode ser desafiador, mas falar sobre nossos sentimentos e refletir sobre eles ajuda a manter o equilíbrio emocional. Reconhecer gatilhos emocionais e buscar ajuda especializada são recomendações para enfrentar os altos e baixos da vida de forma mais tranquila.
É importante reconhecer que nem sempre conseguimos prever o que acontecerá, por isso é fundamental cuidar da nossa saúde mental. Identificar e anotar as emoções desencadeadas em diferentes situações cotidianas pode ser um exercício valioso. Além disso, buscar apoio profissional pode auxiliar a lidar com as dificuldades de forma mais equilibrada.
Os altos e baixos fazem parte da jornada da vida, mas é possível enfrentá-los de maneira mais suave quando desenvolvemos consciência emocional e procuramos suporte adequado. A saúde emocional é um pilar essencial para o nosso bem-estar, e cuidar dela é fundamental para uma vida mais equilibrada e feliz.
Jornalista especialista em gestão social e saúde com mestrado na UFPR.