Febre Emocional: Entendendo e Controlando as Reações Emocionais
A febre emocional é uma realidade que pode afetar crianças e adultos em diferentes fases da vida. Não são apenas as condições físicas que podem causar desconfortos e sintomas; as emoções e sentimentos também desempenham um papel significativo no bem-estar psicológico, mental e físico das pessoas. Entender as causas dessas oscilações emocionais e aprender a controlá-las pode prevenir o desenvolvimento de outras condições de saúde.
O Que É Febre Emocional?
A febre emocional, também conhecida como febre psicogênica, geralmente tem origem psicológica e surge em momentos de maior estresse, nervosismo e ansiedade. É comumente associada a transtornos mentais como transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e outras condições psicossomáticas que requerem atenção especial.
Sintomas da Febre Emocional
Os sintomas da febre emocional costumam aparecer e desaparecer rapidamente, geralmente em um ou dois dias. Eles incluem sensação de calor intenso (podendo ou não ser confirmada por febre real), dor de cabeça, insônia, fadiga, sudorese nas mãos e outras áreas do corpo, rosto avermelhado e aumento dos batimentos cardíacos.
Se esses sintomas persistirem por mais tempo e estiverem acompanhados de desânimo prolongado, falta de apetite ou outros sinais de desconforto emocional, é aconselhável buscar ajuda médica.
Causas da Febre Emocional
A febre emocional muitas vezes é desencadeada por emoções como tristeza, saudade, decepção, preocupação e traumas. Esses sentimentos podem desencadear uma resposta involuntária do organismo, como o aumento da temperatura corporal, especialmente em situações de estresse emocional intenso.
Tratamento e Controle Emocional
O diagnóstico de febre emocional é geralmente feito por exclusão de outras causas possíveis e análise dos sintomas e sua duração. O tratamento envolve frequentemente o acompanhamento por psiquiatras ou psicólogos, e pode incluir o uso de medicamentos como analgésicos, ansiolíticos ou antidepressivos para aliviar os sintomas ou tratar as causas subjacentes.
Em crianças, é importante observar mudanças comportamentais, como oscilações entre euforia e apatia, especialmente diante de eventos como mudanças na escola, divórcio dos pais, perda de entes queridos ou conflitos com amigos, que podem desencadear sintomas de febre emocional.
Autoconhecimento e Controle Emocional
Reconhecer e compreender as próprias emoções é fundamental para lidar com situações cotidianas e imprevistos de maneira mais equilibrada. Identificar gatilhos emocionais e buscar apoio especializado são passos importantes para promover um maior controle emocional e bem-estar mental.
Viver plenamente inclui altos e baixos, mas aprender a gerenciar as emoções pode tornar esses momentos mais suportáveis e menos impactantes na saúde geral.
Jornalista especialista em gestão social e saúde com mestrado na UFPR.