Você já se deparou com pequenas bolinhas brancas ou amareladas na pele? Essas são conhecidas como milium, que costumam aparecer em locais como pálpebras, abaixo dos olhos, perto do nariz e nas bochechas. Embora seja mais comum em recém-nascidos e crianças, pessoas de qualquer idade podem ser afetadas. No entanto, esse problema pode afetar a autoestima especialmente em adultos, pois pode ser confundido com espinhas.
O milium é um cisto benigno formado por queratina, uma proteína naturalmente produzida pela pele. Esses nódulos não causam desconforto ou coceira, e também não devem apresentar sintomas alérgicos, como vermelhidão e inflamação. No entanto, o maior problema está na questão estética.
O milium no rosto e em outras partes do corpo pode ser formado por vários nódulos, gerando placas e tornando a condição mais aparente. Existem dois tipos de milium: primária e secundária.
A milia primária é mais comum em bebês e crianças, podendo ser congênita e já estar presente desde o nascimento. O rosto é a área mais afetada, incluindo ao redor dos lábios, céu da boca e gengiva. Na maioria dos casos, não indica um problema de saúde, mas em algumas situações raros podem estar associados a doenças genéticas da pele, sendo importante consultar um pediatra.
A milia secundária envolve causas mais complexas, como o uso de certos medicamentos, queimaduras solares, cicatrizes cirúrgicas ou traumas na pele. Nessas situações, a pele tenta se recuperar produzindo mais queratina, o que pode levar ao aparecimento de milium no rosto ou em outras partes do corpo. Algumas doenças, como epidermólise bolhosa, líquen atrófico e porfiria cutânea, também podem ser responsáveis, portanto é importante consultar um dermatologista para obter um diagnóstico preciso.
Embora o milium não represente um grande perigo para a saúde, é aconselhável procurar um dermatologista para avaliar e tratar adequadamente. O Cartão dr.consulta oferece a possibilidade de acesso a esse especialista e a diversos outros médicos de mais de 60 áreas de medicina, além de exames com condições especiais. O cartão pode ser utilizado pelo titular da assinatura e até quatro dependentes, sem restrição de idade ou vínculo de parentesco.
A presença de bolinhas brancas na pele, conhecidas como milium, é comum em crianças e pode gerar dúvidas sobre a sua origem. É importante analisar cuidadosamente esses nódulos e verificar se eles correspondem realmente ao milium. Isso ocorre porque essas bolinhas podem se parecer com outras condições, como o xantelasma, que são depósitos de gordura na pele, e o siringoma, um tumor benigno gerado pelas glândulas sudoríparas.
Para diagnóstico preciso, profissionais da área irão analisar as estruturas e realizar uma anamnese com o paciente, a fim de compreender a sua saúde geral. Em certos casos raros, uma biópsia pode ser necessária.
O tratamento para o milium pode acontecer de diferentes maneiras. No caso do milium congênito, as bolinhas geralmente desaparecem espontaneamente à medida que a criança cresce. Já para o milium primário ou secundário em adultos, existem procedimentos que podem remover essas bolinhas, como pequenas cirurgias e cauterização. É importante ressaltar que essas abordagens são principalmente para fins estéticos, já que esses cistos não representam riscos à saúde.
É fundamental frisar que somente um dermatologista deve tomar qualquer decisão relacionada ao tratamento do milium. O médico especialista possui os instrumentos adequados e conhece as técnicas para remover essas estruturas sem causar danos maiores. Além disso, não é recomendado espremer o milium, pois, ao contrário da acne, não há secreção, e isso pode levar a feridas e infecções.
A equipe de dermatologistas está disponível para oferecer cuidados especializados para você e sua família, tanto no tratamento de milium quanto de outras condições dermatológicas. Agende uma consulta para obter um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.
Fontes utilizadas para embasar o artigo:
- Penfigoide bolhoso e milia: prevalência e achados clínicos-laboratoriais em amostra brasileira – Anais de Dermatologia
- Dermatologia na Atenção Básica de Saúde – Ministério da Saúde
- Milia – National Library of Medicine
- Siringomas periorbitários – Excisão com tesoura de castroviejo. Experiência em 38 pacientes e revisão da literatura – Scielo
Jornalista especialista em gestão social e saúde com mestrado na UFPR.